segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Exposição Proesia


Proesia, prosa e poesia juntas, exposição feita no pequeno espaço Haroldo de Campos, entre escrivaninha e estantes de vidro, mostra vários exemplares da Odisséia, um dos livros fundadores da literatura ocidental.. O herói Ulisses de Homero, em sua volta para casa, na ilha de Ítaca, terminada a guerra de Tróia, passa por várias aventuras em sua viagem que durou 10 anos.
Ao parodiá-la em 1922, James Joyce em seu Ulisses, dá início ao romance moderno. Seu herói é um homem comum, os feitos, coisas do cotidiano, e a ação passa-se em um dia. A inovação na forma e na estrutura do texto faz com que o personagem e o enredo percam importância. A linguagem é o foco.
No Brasil, seus herdeiros são Macunaíma de 1926, Grande Sertão de 1956, Catatau de 1975, e Riverão Sussuarana de 1977. Homero e Joyce estão presentes nessas obras. É uma nova prosa, onde poetisam-se os textos. Haroldo de Campos, nas Galáxias, faz o contrário, escreve um poema em prosa---é a proesia, nome dado por Caetano Veloso. O livro é uma viagem, como a de Homero, onde o lido, o vivido e o treslido estão presentes em tudo, e como em Joyce, a linguagem é que é o personagem principal.


Um comentário:

  1. Tendo a Odisseia como ponto de partida e o Ulysses como o eixo em torno do qual gira esta exposição, selecionamos as edições mais representativas dessas obras, em diversos idiomas, pertencentes ao Acervo Haroldo de Campos. É possível vê-las (lê-las ou percorrê-las) “como quem faz uma viagem”, da poesia à prosa, ou da prosa à poesia...
    Data da temporada: De 01/05/11 a 01/07/11

    Dias e horários:







    De 01/10/11 a 30/11/11
    PARATODOS

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